O consumo de álcool durante a gestação é algo de extrema periculosidade para o feto, tanto devido os próprios efeitos negativos do álcool quanto a fragilidade que este indivíduo ainda apresenta para se proteger e se desintoxicar.
Durante
a organogênese, período no qual os três folhetos diferenciados da gastrulação
começam a se diferenciar em órgãos e tecido especializados; a primeira fase
deste processo é a neurulação. Este é o período de maior sensibilidade do feto,
pois neste momento ele não apresenta seus órgãos desenvolvidos de forma
adequada ou ainda não possuem as enzimas necessárias no feto para a
biotransformação do álcool e o seu metabólito, acetaldeído, sendo necessário
levar em consideração que o etanol e o seus metabólitos apresentam passagem
livre pela via placentária. Uma forma mais palpável de verificar essa situação
pode ser através do conhecimento de que quando o feto já apresenta o fígado com
relativos estado de desenvolvimento e número de enzimas a sua metabolização do
álcool é duas vezes mais lenta que a metabolização de sua mãe.
Como o
etanol encontra dificuldades para ser degradado no fígado ele acaba se
acumulando no organismo do feto, o que pesquisas já revelaram ser capaz de
desregular a formação natural de radicais livres, de proteínas, além de causar
prejuízos nos processos de nutrição do feto e da própria organogênese.
O uso
de álcool pode trazer as seguintes consequências:
o
Síndrome
do álcool (SAF) à é um conjunto de
defeitos congênitos irreversíveis, como retardo no crescimento intrauterino,
retardo no desenvolvimento neuropsicomotor e intelectual, distúrbios do
comportamento, diminuição do tamanho do crânio (microcefalia), malformações
cardíacas, maior sensibilidade a infecções e maior taxa de mortalidade neonatal;
o
Alterações
no peso à o peso de uma criança em
que a mãe fazia uso de bebidas, geralmente é mais baixo que o das crianças em
que as mães não tiveram a mesma prática;
o
Sistema
Imunológico à o álcool pode levar a
interrupção do desenvolvimento do sistema imune. Pesquisas demonstraram,
através de experimentos em camundongos que o uso de álcool durante a gestação
diminui o número de células do timo (órgão linfático- linfócitos T), inibição
da interleucina 2. Já o uso prolongado acarreta em danos de maior dimensão,
causando a redução da atividade do baço, redução de linfócitos B e aumento de
linfócitos T;
o
Dentre
outros efeitos.
Além dos problemas que afetam
diretamente o feto temos aqueles que o afetam indiretamente, ou seja, os
efeitos do álcool que afetam a saúda de gestante. O uso de álcool por parte da
gestante leva a vasodilatação cutânea, aumento da secreção de esteroides suprarrenais
e aumento da diurese. Quando este uso torna-se abusivo e crônico as consequências
são mais graves como lesões cerebrais, lesões hepáticas.
Bibliografia
http://guiadobebe.uol.com.br/alcool-durante-a-gestacao/
http://www.unisa.br/graduacao/biologicas/enfer/revista/arquivos/2001-01.pdf
http://alcoolebiologia3.blogspot.com.br/2011/04/o-alcool-na-gestacao-e-sindrome.html
http://bioquimicadoalcool.blogspot.com.br/2012/09/consumo-de-alcool-na-gravidez.html
http://www.curaeascensao.com.br/curaquantica_arquivos/curaquantica293.html
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http://guiadobebe.uol.com.br/alcool-durante-a-gestacao/
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http://alcoolebiologia3.blogspot.com.br/2011/04/o-alcool-na-gestacao-e-sindrome.html
http://bioquimicadoalcool.blogspot.com.br/2012/09/consumo-de-alcool-na-gravidez.html
http://www.curaeascensao.com.br/curaquantica_arquivos/curaquantica293.html
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