Etanol

Etanol
Estrutura do etanol

sábado, 25 de maio de 2013

Consumo de bebidas alcoólicas e a gravidez


                O consumo de álcool durante a gestação é algo de extrema periculosidade para o feto, tanto devido os próprios efeitos negativos do álcool quanto a fragilidade que este indivíduo ainda apresenta para se proteger e se desintoxicar.
                Durante a organogênese, período no qual os três folhetos diferenciados da gastrulação começam a se diferenciar em órgãos e tecido especializados; a primeira fase deste processo é a neurulação. Este é o período de maior sensibilidade do feto, pois neste momento ele não apresenta seus órgãos desenvolvidos de forma adequada ou ainda não possuem as enzimas necessárias no feto para a biotransformação do álcool e o seu metabólito, acetaldeído, sendo necessário levar em consideração que o etanol e o seus metabólitos apresentam passagem livre pela via placentária. Uma forma mais palpável de verificar essa situação pode ser através do conhecimento de que quando o feto já apresenta o fígado com relativos estado de desenvolvimento e número de enzimas a sua metabolização do álcool é duas vezes mais lenta que a metabolização de sua mãe.
                Como o etanol encontra dificuldades para ser degradado no fígado ele acaba se acumulando no organismo do feto, o que pesquisas já revelaram ser capaz de desregular a formação natural de radicais livres, de proteínas, além de causar prejuízos nos processos de nutrição do feto e da própria organogênese.

                O uso de álcool pode trazer as seguintes consequências:
o   Síndrome do álcool (SAF) à é um conjunto de defeitos congênitos irreversíveis, como retardo no crescimento intrauterino, retardo no desenvolvimento neuropsicomotor e intelectual, distúrbios do comportamento, diminuição do tamanho do crânio (microcefalia), malformações cardíacas, maior sensibilidade a infecções e maior taxa de mortalidade neonatal;

o   Alterações no peso à o peso de uma criança em que a mãe fazia uso de bebidas, geralmente é mais baixo que o das crianças em que as mães não tiveram a mesma prática;
o   Sistema Imunológico à o álcool pode levar a interrupção do desenvolvimento do sistema imune. Pesquisas demonstraram, através de experimentos em camundongos que o uso de álcool durante a gestação diminui o número de células do timo (órgão linfático- linfócitos T), inibição da interleucina 2. Já o uso prolongado acarreta em danos de maior dimensão, causando a redução da atividade do baço, redução de linfócitos B e aumento de linfócitos T;
o   Dentre outros efeitos.

Além dos problemas que afetam diretamente o feto temos aqueles que o afetam indiretamente, ou seja, os efeitos do álcool que afetam a saúda de gestante. O uso de álcool por parte da gestante leva a vasodilatação cutânea, aumento da secreção de esteroides suprarrenais e aumento da diurese. Quando este uso torna-se abusivo e crônico as consequências são mais graves como lesões cerebrais, lesões hepáticas.

Bibliografia
http://guiadobebe.uol.com.br/alcool-durante-a-gestacao/
http://www.unisa.br/graduacao/biologicas/enfer/revista/arquivos/2001-01.pdf
http://alcoolebiologia3.blogspot.com.br/2011/04/o-alcool-na-gestacao-e-sindrome.html
http://bioquimicadoalcool.blogspot.com.br/2012/09/consumo-de-alcool-na-gravidez.html
http://www.curaeascensao.com.br/curaquantica_arquivos/curaquantica293.html

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